Hospital emite nota sobre o falecimento ocorrido na segunda feira do caso de Covid-19
“A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar juntamente com a Direção Técnica e Direção Clínica do HMDPF [Hospital e Maternidade Doutor Paulo Fortes], vem por meio desta nota esclarecer os fatos decorrentes do atendimento médico ao paciente de 55 anos que infelizmente veio à óbito no Pronto Atendimento Municipal na madrugada do dia 16 de março de 2021”, cita o documento repassado à reportagem.
Isso porque o Hospital teria recebido diagnósticos diferentes causando dúvida sobre a testagem. Somente o Laboratório Central do Paraná (Lacen) é referência para o protocolo estabelecido nestes casos. Levando em conta o cuidado, citado na nota, para no período crítico da pandemia adotar ‘medidas rígidas de controle de isolamento de pacientes com qualquer suspeita de contaminação por Covid-19’.
“O paciente de 55 anos deu entrada com quadro de extrema gravidade no Pronto Atendimento Municipal e foi atendido com todos os recursos necessários e disponíveis para o quadro”, aponta a direção. Reforçando de que ‘não houve nenhum prejuízo ao paciente’ pelo não internamento no Hospital Paulo Fortes. Somente uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) poderia ser o passo seguinte no caso.
“Infelizmente nenhuma terapia adicional seria ofertada ao paciente, haja vista que o Hospital não dispõe de Leitos de UTI e naquele momento também não havia nenhum leito disponível para acomodação do paciente na ala do isolamento onde ficam os pacientes positivos e suspeitos para Covid-19”, reforça a nota do Hospital emitida nesta sexta-feira (19/03) pela entidade.
“Novamente frisamos que não conseguiríamos mudar o desfecho do caso internando o paciente no hospital. Ele necessitava de vaga de UTI. Na data de hoje, 19 de março de 2021, o HMDPF teve conhecimento do resultado do RT-PCR, único exame confiável, intitulado padrão-ouro para diagnóstico da Covid-19. O resultado do exame nos mostrou um resultado positivo”, detalha sobre o teste feito pelo Lacen.
“Salientamos que estamos trabalhando de forma séria e cumprindo protocolos rigorosos para segurança dos pacientes internados na Instituição. Muitos pacientes como gestantes, recém-nascidos e pacientes debilitados dependem do nosso compromisso com esses protocolos”, reafirma a direção do Hospital. No entendimento de que a ala Covid-19 precisa ficar em espaço isolado dos demais.
“Solicitamos aos órgãos de imprensa que divulguem este fato esclarecendo a condição do Hospital e respeitando a decisão no sentido de preservar a vida das pessoas internadas como também dos profissionais da saúde e os trabalhadores do hospital que estão esgotados, mas sempre cumprindo com a missão de salvar vidas”, menciona sobre o quadro de servidores e a postura da instituição.
Ao final da nota, o Hospital pede providências frente ao fato do velório, supostamente, ter sido liberado. Sobretudo, preocupado com a possibilidade de proliferação viral. “Lembramos também às autoridades que liberaram o velório, para que possam tomar as providências para realizarem os exames necessários nas pessoas e familiares que estiveram no velório, no sentido de prevenir futuras infecções.”
A equipe do Clic entrou em contato com a familia a qual não manifestou interesse em falar sobre o caso.
Texto da matéria parceria : Clic Sul News, Portal Cultura Sul FM e Portal RDX
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