Deputado Bacil aborda Pinheiro Araucária e extensão de exame do mormo, com Ministério da Agricultura
Desde o início do seu mandato, o deputado estadual Emerson Bacil busca trabalhar em demandas de interesse público e sobretudo regionais. Muitos esportista e proprietários de equinos precisam estar com exames em dia para deslocamentos e participação em competições ou cavalgadas. O mormo tem atualmente validade de 60 dias e o parlamentar reivindica 180. Quanto ao Pinheiro Araucária, o foco é ampliar os estudos e pesquisas.
Numa live com representantes do Ministério da Agricultura (MAPA), nesta quarta-feira (14/04), o deputado buscou compreender melhor a situação e possibilidades existentes. Proprietários de cavalos tem em Emerson Bacil um representante. Inclusive pela extensão de validade do exame para anemia, por solicitação dele que passou a ser de 180 dias. O objetivo é de que o mormo também tenha este mesmo período de validade, seis meses.
O vereador de Paulo Frontin, Fabiano José Bueno (Mano), é um dos tradicionalistas que defende esta ampliação do prazo de validade do exame de mormo dos atuais 60 dias para 180 dias. Algo que Bacil já trabalhou e conseguiu extensão para a anemia. Participante do CTG Querência Frontinense, ele explica que o custo de cada exame gira na casa de R$ 40,00 mais despesas veterinárias e onera os proprietários pela curta validade.
Mano explica que tendo maior validade, de 180 dias, diminui os custos e não prejudica em nada a sanidade dos animais pelo maior período do exame. Quando, após a pandemia, os eventos esportivos forem liberados, segundo o vereador, vai facilitar e muito para os tradicionalistas, se efetivado o pedido. “Muitos proprietários de cavalos querem a ampliação e nós estamos buscando este entendimento e solução”, frisa Bacil.
“Nosso trabalho é sempre em defesa do povo e focado na região. Queremos ajudar as pessoas, na forma coletiva. Existem muitos tradicionalistas que podem ser beneficiados com esta mudança. Para isso é necessário o respaldo técnico e é isso que estamos fazendo no contato com o Ministério da Agricultura”, acrescenta. A conversa do deputado ainda abordou o Pinheiro Araucária e seu contexto de estudos e pesquisas.
Emerson Bacil tem defendido o Pinheiro Araucária, mas com mudança na legislação. “A proibição do corte condena o Pinheiro à extinção. Para ampliar as florestas, com a árvore símbolo do Paraná, precisamos associar o seu cultivo ao aparato de pesquisa e estudos. Pode ser uma atividade econômica e, numa visão mais ampla, tendo mais quantitativos de florestas com iniciativas de sustentabilidade”, acrescenta.
Participaram da live: Jose Guilherme Tollstadius Leal, secretário de Defesa Agropecuária (SDA/MAPA); Carlos Goulart, diretor de Sanidade Vegetal (DSV/DAS); Virginia Arantes Ferreira Carpi, coordenadora Geral de Sementes, Mudas e Proteção de Cultivares (SNPC); Geraldo Marcos de Moraes, Diretor de Saúde Animal (DSA/DAS) e Jorge Caetano Junior, Coordenador Geral de Sanidade Animal (CGSA/DSA/DAS).
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